domingo, 13 de janeiro de 2013

dor de coração.


Hoje o maldito não saiu da minha cabeça. Saiu com outra. Se eu tô com ciúmes? Eu? Não, imagina. Só queria saber de onde a vaca surgiu. Será que ele tem saudades minhas? Estou prestes a escrever que tenho dele, mas meu orgulho estilhaçado se reintegra e diz: ''nãaao, você está bem, esqueceu?''. Idiota, foi você quem disse que não queria mais nada, e ele é outro poço de orgulho, acha que ele vai te desculpar? Nós brigávamos muito, aquilo me sufocava. Era capaz de me encontrarem asfixiada no dia seguinte. Por quê é tão difícil se acostumar com a perda? Poxa vida, não seria tão mais simples acordamos, e puf! Não sentiríamos mais falta de ninguém. Logo eu, que detesto lágrimas, tristeza...tô aqui revirando de um lado para o outro da cama, me perguntando aonde foi que eu errei, e xingando mentalmente aquele desgraçado até a sua quinta geração. Queria abraçar alguém agora, e ouvir algum consolo, mesmo que seja aqueles típicos, que eu não suporto ouvir: ''Calma, tudo passa. É só questão de tempo''. Eu só não quero ouvir um deles: ''Ele volta''. Contraditório, eu sei. Minha vida é uma contradição, caro leitor. E pensar que o dito-cujo..bem, ele é só ... meu ex-melhor amigo. Ahá, achou que era ex-namorado, né? Deus que me mantenha longe. Se já sofro por causa de amigo, imagine de namorado. Posso sentir a dor de cabeça e do coração, antes mesmo de ter um. Pode ser o relacionamento que for, se quebrar, a dor é a mesma, e a cicatriz, também.
                                           

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Obrigada por comentar. Isso faz uma escritora muito feliz ><